Taquicardia e palpitação, o que pode ser?
Olá a todos!
Hoje iremos falar sobre uma das queixas mais comuns em nossa clínica: Episódios de taquicardia e palpitação.
O paciente informa episódios de palpitação relatados com impactos do peito , sensação de queda , aceleração da frequência cardíaca em repouso .Em alguns momentos relata frequência cardíaca elevada demais para o nível de esforço.
Como medir e saber se é grave?
Um primeiro ponto importante é conceitual, consideramos com taquicardia uma frequência cardíaca acima de 100 bpm em repouso. Nesse ponto damos uma orientação importante: Busque medir a frequência nos momentos em que apresentar os sintomas com auxílio de um oxímetro ou aparelho de pressão automático ( todos mostram além da pressão a frequência cardíaca ). Frequências menores de 100 bpm não representam taquicardia e tem comportamento benigno, raramente sendo associadas a alteração do ritmo. Caso a frequência esteja acima desse valor, de forma sustentada há a necessidade de procurar assistência médica para avaliação de que tipo de ritmo estamos avaliando.
Porém em alguns casos a queixa não é a elevação da frequência e sim um “descompasso” ,uma palpitação. Nesses casos o ritmo pode ficar irregular. A principal causa desses sintomas são as extrassístoles ( batimentos extras ). Eventos em sua maioria benignos porém gerando desconforto ao paciente dependendo da intensidade.
Como diagnosticar? Quais são os exames necessários para descobrir e avaliar as palpitações?
Todas as situações acima necessitam de avaliação ambulatorial para diagnóstico incluindo métodos complementares: eletrocardiograma, ecocardiograma , holter ( eletrocardiograma de 24 horas ) e teste ergométrico.
O mais importante é que esses eventos muitas vezes possuem gatilhos , eventualmente emocionais, sendo o transtorno de ansiedade e eventos traumáticos muito comuns nesses pacientes. O coração muitas vezes reage ao comando do cérebro!
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